México: conheça os cenários paradisíacos da Riviera Maya

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Confira dicas e informações úteis sobre os melhores destinos da Riviera Maya, no México

A Gisela Carvalho viajou para Quintana Roo, no México, uma região famosa por suas atrações naturais paradisíacas, com características típicas das paisagens caribenhas: praias com águas cristalinas, ilhas magníficas e hotéis charmosos, que dão uma turbinada luxuosa nas estadias dos turistas que visitam o destino.

Passando por três lugares encantadores – Playa del Carmen, Bacalar e Tulum, confira essas dicas da Gisela Carvalho, para conhecer o que há de melhor na região da Riviera Maya.

Riviera Maya: Playa del Carmen

Onde se hospedar

Começamos nossa viagem ao México pela deliciosa cidadezinha de Playa del Carmen, situada a 1 hora de Cancún. Alugamos um carro no aeroporto de Cancún e de lá seguimos dirigindo numa estrada bem tranquila e sinalizada. Escolhemos o Mahekal Beach Resort, um hotel pé na areia, a beira mar, imerso na natureza e todo a céu aberto. Apesar de grande (quase 200 bangalôs), possui ares de hotel boutique, um clima bastante intimista e um ambiente rico em detalhes que encantam. Na porta do meu quarto, uma placa de cerâmica com o meu sobrenome (toda pintada a mão por uma artista do hotel) era um souvenir que pude levar para casa. A piscina com borda infinita a beira mar (acompanhada de uma deliciosa jacuzzi), o atendimento impecável, a comida dos deuses e a localização privilegiada (a 2 minutinhos da 5ª Avenida – rua principal de Playa) arremataram a escolha acertada desse pedacinho de paraíso. No nosso quarto, uma enorme varanda de frente para o mar com um chuveiro externo delicioso e providencial no calorão do verão mexicano.

Mahekal Beach Resort . Foto: Gisela Carvalho
Mahekal Beach Resort . Foto: Gisela Carvalho

O que fazer em Playa del Carmen

– Chichén Itzá

No primeiro dia fomos visitar Chichén Itzá, uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Dirigindo de Playa levamos 2 horas até lá (prepare o bolso para os pedágios, se for dirigindo) e ficamos cerca de 1h30 passeando pelas ruínas (o calor de 40°C não nos permitiu ficar mais do que isso. Rs.). Sem dúvida vale a visita, o lugar é impressionante! Mas se estiver indo no verão, procure chegar logo cedo para fugir do sol escaldante.

Chichén Itzá. Foto: Gisela Carvalho

– 5ª Avenida

A noite saímos a pé para conhecer a rua principal e me surpreendi com o tamanho da mesma (cerca de 2 km de parte turística) e com a quantidade de restaurantes e lojas, inclusive das grandes marcas. Aproveitamos para trocar dinheiro em uma das inúmeras casas de câmbio, comprar souvenirs, e optamos por jantar no La Carbonería (numa ruazinha transversal à 5ª Avenida) e adoramos.

– Cozumel e Isla Mujeres

No dia seguinte havíamos programado um mergulho em Cozumel, mas acabamos desistindo e resolvemos passar o dia curtindo o hotel. O mergulho ficará para próxima, assim como a visita à Isla Mujeres, dois ótimos lugares para se visitar em um bate e volta partindo de Playa.

Riviera Maya: Bacalar

De Playa del Carmen seguimos para Puerto Aventuras (25 minutos de carro) onde ficamos por 1 noite, e de lá partimos para Bacalar (3h de carro), a pérola da viagem! Nunca havia ouvido falar desta cidade até que decidimos tirar Belize do nosso roteiro (por conta da distância que teríamos que enfrentar para chegar até lá) e iniciei então uma busca por um novo local para conhecer. Eis que vi algumas fotos de Bacalar no Instagram, foi amor à primeira vista! Estava decidido, era para lá que iríamos.

Bacalar. Foto: Gisela Carvalho
Bacalar. Foto: Gisela Carvalho

Onde se hospedar

Pesquisei e escolhi um hotel “pé na lagoa”, o Casa Bakal, para que pudéssemos desfrutar o máximo daquela lagoa turquesa (de água doce e quentinha). Ficamos em um bangalô de frente para a água, rústico mas com todo o conforto necessário. Além da localização privilegiada, o Casa Bakal proporcionava até mais do que precisávamos: piscina, um deck com balanços sobre a lagoa, veleiro, SUP, caiaque e até pranchinhas motorizadas com as quais fizemos mergulho em um cenote próximo ao hotel. Aproveitamos cada minuto nesse paraíso!

*A hospedagem em um hotel na beira da lagoa faz toda a diferença em Bacalar, pois a “orla” é tomada pelos hotéis (e nesses pontos apenas os hóspedes têm acesso) e existem apenas 2 acessos públicos à lagoa, que ficam sempre muito cheios.

Casa Bakal. Foto: Gisela Carvalho
Casa Bakal. Foto: Gisela Carvalho

O que fazer em Bacalar

– Passeio de veleiro na Laguna de los Siete Colores

Este é o principal passeio da cidade. Contratamos um veleiro privativo com a Mexplora (agência que fica dentro da Casa Bakal) e saímos navegando durante 3h30 pela lagoa, passando por pontos conhecidos como o Canal de Los Piratas (imperdível!) e outros pontos remotos e desertos, onde nosso marinheiro parou e preparou um delicioso lanchinho com frutas frescas, castanhas. A cor da água chega a ser inacreditável de tão linda, e a vontade é de ficar ali o dia todo relaxando, entre mergulhos e cliques.

Laguna de los Siete Colores. Foto: Gisela Carvalho

Onde comer

À noite saímos para dar uma voltinha no centro, onde ficam várias lojinhas, restaurantes e mercearias, e para minha surpresa estava lotado (quase não conseguimos estacionar o carro). Por recomendação do pessoal do hotel, jantamos no aconchegante e delicioso Nixtamal, avaliado como o melhor da cidade.

Restaurante Nixtamal. Foto: Gisela Carvalho

Riviera Maya: Tulum

Na manhã seguinte, com aperto no coração e um gostinho de quero mais, deixamos Bacalar. Depois de 2h30 de estrada chegamos na charmosíssima Tulum, minha cidade preferida da Riviera Maya.

Onde se hospedar

Escolhemos o recém-inaugurado Alea Tulum, que abriu suas portas em dezembro de 2018. Pé na areia, arquitetura para lá de moderna, piscina e jacuzzi deliciosas e todos os 18 quartos de frente para o mar. As suítes térreas, na qual ficamos nos 2 últimos dias, são swim-up (que dão direto na piscina), uma mordomia e tanto! O café da manhã é no estilo à la carte, com tudo fresquinho preparado na hora, uma maravilha!

Hotel Alea Tulum. Foto: Gisela Carvalho
Hotel Alea Tulum. Foto: Gisela Carvalho

O que fazer em Tulum

– Cenote dos Ojos

Com as praias tomadas pelas algas, aproveitamos para explorar os incontáveis cenotes de Tulum. Em 2016 conheci 3 deles e desta vez outros 3. Começamos pelo dos Ojos, duas cavidades de água cristalina interligadas pela parte de baixo (é possível fazer mergulho com cilindro), lindíssimo! Valor: 350 pesos por pessoa (cerca de 80 reais).

Cenote dos Ojos. Foto: Gisela Carvalho

– Cenote Calavera

No dia seguinte visitamos o Calavera, um cenote de abertura bem pequena, e por isso tão diferente dos demais, e que impressiona pela parte interna enorme e a quantidade de cavernas que possui (pudemos ver no mapa do lado de fora). O fato de não ser tão conhecido como os outros maiores, faz com que o valor para acesso seja menor (150 pesos por pessoa, cerca de 35 reais).

– Gran Cenote

Talvez o mais bonito dos que conheci (e também o mais cheio). De um lado uma parte rasinha com água transparente, de outro uma caverna profunda com água muito azul e com enormes estalactites que iam até o fundo, sem falar nas pequenas tartarugas que nadavam livremente por ali. Vale levar o snorkel (ou alugar) para apreciar melhor todos os detalhes. Valor: 200 pesos por pessoa (cerca de 45 reais).

Grand Cenote. Foto: Gisela Carvalho

*Os cenotes possuem água bem gelada (num calor de 40°C a gente até agradece. Rs.), e em grande parte deles você encontra uma infinidade de morcegos no teto, mas que não oferecem risco algum aos visitantes. Muitos dispõem de colete, máscara e snorkel para aluguel.

– Boca Paila

Ruazinha principal de Tulum, pra lá de charmosa, onde ficam os principais hotéis e restaurantes, e algumas lojinhas descoladas. Vale almoçar e depois sair a pé para passear e tomar um sorvete. Os preços por ali são altos, mas vale conhecer.

– Ruínas de Tulum

No primeiro dia aproveitamos para visitar as famosas ruínas de Tulum, que eu já havia conhecido em 2016 mas meu marido ainda não. Fiquei triste de ver o mar da frente das ruínas tomado pelas algas, fenômeno que vem afetando toda a Riviera Maya há alguns anos, devido ao aquecimento dos oceanos. Além de fazer parte do cartão postal das ruínas, aquela era uma das praias mais bonitas que eu já tinha visto na vida, uma pena encontrá-la daquela forma.

Onde comer

Almoçamos no Casa Banana e adoramos o ambiente chique-descontraído e a comida saborosa e bem servida. À noite jantamos no Gitano e mais uma vez nos encantamos com o ambiente, à luz de velas, música em bom tom e um clima bastante aconchegante (apesar do calor que fazia às 22h. Rs.). Na nossa última noite escolhemos jantar no Kin Toh, restaurante do famoso hotel Azulik. Para isso, fizemos reserva antes mesmo de sair do Brasil, pois é concorridíssimo. O ambiente é de fato o que as fotos mostram (ou até mais), de encher os olhos! Muitíssimo bem decorado, em meio a muito verde e rico em detalhes. O atendimento é de primeira (tínhamos 2 garçons só para a nossa mesa) e a comida idem, porém servida em porções que deixam muito a desejar pelo preço exorbitante que cobram. Foi de longe um dos restaurantes mais caros que já frequentei e saímos de lá sabendo que logo estaríamos com fome novamente, lastimável. Marcamos o jantar para as 18h30, com a ideia de curtir o por sol e aproveitar o início da noite por ali, mas a verdade é que fazia um calor insuportável que nos impediu de ficar mais tempo depois do jantar, pagamos a conta e saímos correndo para o ar condicionado. Rs.

Restaurante Kin Toh. Foto: Gisela Carvalho

Como chegar na Riviera Maya

O aeroporto mais próximo é o de Cancún. De lá percorre-se, em praticamente uma única reta, toda a Riviera Maya e arredores.

Quando ir para Riviera Maya

A melhor época para visitar a Riviera Maya é na meia estação, para evitar o calorão quase insuportável do verão e a alta temporada de “inverno”: de março a maio e de setembro a novembro (apesar de ser época de furacão, é muito improvável que aconteça).

Como se locomover na Riviera Maya

Alugar um carro sem dúvida é a melhor das opções, as estradas apresentam ótimas condições e são bem sinalizadas. Além do que, lá não tem Uber e os táxis são caríssimos (não usam taxímetro e cobram preço tabelado).

Moeda

Peso mexicano. Os hotéis costumam aceitar dólares, porém os restaurantes e passeios, em sua maioria, só aceitam pesos.

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