Caribe: mochileiro relata como é viajar para a Venezuela em tempos de crise

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A Venezuela, um dos países mais belos da América do Sul, é também um paraíso caribenho ainda pouco explorado e isso acontece por vários motivos. O país que passa por uma crise histórica, tem um povo rico e diverso culturalmente e conta com paisagens de impressionar. Boa parte do país é banhado pelo famoso mar caribenho, com belas praias de águas absurdamente cristalinas como mostram os cartões postais. Diferente dos outros países que envolvem o Caribe, esse se tornou ainda mais conhecido e desejado por ser um paraíso latino bem mais acessível que os outros. Entretanto, a população do país vive dias incertos com uma inflação nas alturas, com vários serviços se tornando cada vez mais escassos. Em um complicado cenário político e econômico, para os viajantes que querem conhecer o país, várias dúvidas assombram e dão insegurança quando o assunto é como viajar para a Venezuela.

Há pessoas que dizem não ser o melhor momento para visitar o país, e de certa forma, a falta de alimentação e estrutura básica assusta os desavisados que não sabe o que se passa no país. Outros acreditam que estimular o turismo pode ser uma saída saudável para a Venezuela enfrentar o atual declínio econômico, recebendo recursos por outras vias já que a produção interna do país é quase nula. As visões se dividem constantemente e muitas vezes isso vira combustível que aguça os mais curiosos que querem entender qual a real situação do país. No meio de tudo isso, os baixos custos também são um estimulo a parte, o que aumenta as possibilidades de acesso para os turistas brasileiros. Para quem sempre sonhou em conhecer a Venezuela e vê nesse momento uma boa oportunidade, vale saber que ingressar no país não é nada impossível e apesar da crise econômica, o país ainda está recebendo turistas de diversos lugares do mundo.

As ilhas são as principais atrações do Parque. Foto: Turismo Venezuela
Águas absurdamente cristalinas no Caribe venezuelano. Foto: Turismo Venezuela

Como as dúvidas são várias, o melhor é se informar com referência de outras pessoas que visitaram o país recentemente. Para dar um panorama geral, aqui detalhamos o relato dado pelo Renan do blog Mundo Sem Fim, em sua viagem pela Venezuela em janeiro de 2017. O destino escolhido e usado como base para entendermos como está sendo fazer turismo no país, foi o Parque Nacional Morrocoy na província de Falcón, próximo a Puerto Cabello.

Vai um aperitivo aí? Foto: Mundo Sem Fim

CÂMBIO 

Nesse período vale levar em consideração a inflação atual, que está basicamente em:

1 dólar = 3100 bolívares fuertes
1 dólar = 3,30 reais.

HOSPEDAGEM 

Em algumas áreas turísticas do país o viajante pode pagar cerca de R$7 reais em uma diária em pousada com ar condicionado, TV e banheiro privativo ou R$15 em um hotel mais estruturado. A grande diferença de preços também se estende para outros produtos e serviços, como valor de transporte e passeios, possibilitando uma viagem muita econômica devido a diferença das moedas.

ALIMENTAÇÃO

Segundo o mochileiro, a atual diferença de valores é exorbitante. Como em um almoço padrão, o viajante gasta uma média de R$5 por pessoa. Por R$15 o turista pode provar da lagosta venezuelana em uma das praias caribenhas mais belas da América do Sul. O custo de um passeio de lancha durante todo o dia, visitando as principais ilhas de Morrocoy fica em torno de R$63. Já o custo de uma cerveja longneck fica por apenas R$1.

SEGURANÇA

Durante os dias que o viajante passou pela cidade de Chichiriviche, se sentiu como se estivesse em qualquer praia brasileira, mesmo pela noite. Entretanto é recomendado evitar sair com coisas de valor, sempre com as precauções básicas de qualquer lugar turístico.

Confira o relato completo do Renan no blog Mundo Sem Fim.

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